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Prescrição de Enfermagem: o mínimo que você precisa saber

Uma prescrição de enfermagem deve ser clara, objetiva e baseada nas necessidades do paciente, levando em consideração diagnósticos de enfermagem, metas e intervenções específicas. No entanto, algumas informações podem ser consideradas irrelevantes ou inadequadas para uma prescrição de enfermagem. Aqui estão alguns exemplos:


1. Intervenções vagas ou genéricas

Intervenções sem especificidade não ajudam a guiar o cuidado de forma eficaz. Por exemplo:

  • Irrelevante: "Monitorar o paciente."

    • Melhor opção: "Monitorar sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca, temperatura, saturação de O2) a cada 2 horas."


2. Falta de periodicidade ou detalhes

Prescrições que não especificam frequência ou não detalham como a ação deve ser executada podem ser inúteis para a equipe de enfermagem. Por exemplo:

  • Irrelevante: "Avaliar dor."

    • Melhor opção: "Avaliar dor utilizando escala numérica (0-10) a cada 4 horas e após a administração de analgésicos."


3. Uso de jargões técnicos não padronizados

Termos vagos ou não padronizados podem causar confusão entre a equipe. Por exemplo:

  • Irrelevante: "Acompanhar o quadro clínico."

    • Melhor opção: "Registrar sinais de desconforto respiratório e necessidade de ajuste na ventilação mecânica a cada 2 horas."


4. Prescrição com ações que estão fora do escopo de atuação da enfermagem

Instruções que envolvem atividades médicas ou que não estão dentro da competência da enfermagem devem ser evitadas. Por exemplo:

  • Irrelevante: "Prescrever medicação para dor."

    • Melhor opção: "Administrar analgésico conforme prescrição médica e avaliar resposta do paciente."


5. Prescrição com ações redundantes ou desnecessárias

Repetir atividades que já fazem parte da rotina ou ações que não acrescentam valor ao cuidado podem ser desnecessárias. Por exemplo:

  • Irrelevante: "Trocar lençóis diariamente." (Se não houver indicação específica de higiene ou risco de infecção.)

    • Melhor opção: "Trocar lençóis imediatamente após episódios de sudorese excessiva ou sujidade."


6. Falta de personalização no cuidado ao paciente

Prescrições padronizadas que não consideram as necessidades individuais do paciente podem ser ineficazes. Por exemplo:

  • Irrelevante: "Posicionar o paciente."

    • Melhor opção: "Posicionar o paciente em posição semi-Fowler para aliviar desconforto respiratório e evitar aspiração."


7. Ações que não têm impacto no tratamento do problema identificado

Intervenções que não estão relacionadas ao diagnóstico de enfermagem ou que não têm impacto direto na condição do paciente são irrelevantes. Por exemplo:

  • Irrelevante: "Anotar o peso do paciente diariamente" em um paciente que não apresenta alterações hidroeletrolíticas ou condição relacionada ao peso.

    • Melhor opção: "Anotar peso diariamente para monitorar balanço hídrico e identificar retenção de líquidos em paciente com insuficiência renal."

 

 

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