O Dia Mundial da Diabetes ocorre no dia 14 de novembro e é um dia importantíssimo para trazer a atenção das pessoas para a doença. A data é uma homenagem ao co-criador da insulina Sir Frederick Banting que atuou junto com Charles Best para trazer essa solução para os diabéticos.
A diabetes é um problema global e que infelizmente está crescendo. Segundo dados do Atlas da Federação Internacional da Diabetes (IDF), o Brasil é o quarto país com maior incidência de pessoas diagnosticadas com diabetes no mundo.
São mais de 16,8 milhões de brasileiros entre 20 e 79 anos diagnosticados com a doença. Por isso, hoje trouxemos mais informações sobre a doença e a importância da data 14/11 para trazer conscientização sobre o problema.
Diabetes: uma doença que precisa de atenção
Atualmente a diabetes é responsável por milhões de mortes anuais. Ainda segundo o Atlas da Diabetes IDF, em 2021 foram 6 milhões de óbitos de pessoas diabéticas.
Portanto, é uma doença séria e que precisa de atenção. As principais formas são diabetes tipo 1 e tipo 2. Ambas precisam de cuidados específicos, monitoramento e controle. Entenda as diferenças entre os dois tipos:
Diabetes tipo 1
Ocorre devido à baixa produção de insulina no pâncreas ou quando o órgão simplesmente não produz insulina.
O sistema imunológico ataca e destrói as células produtoras de insulina no pâncreas, geralmente durante a infância ou adolescência, embora possa ocorrer em qualquer idade.
Dessa forma, ocorre desequilíbrio da glicose no sangue, gerando uma série de sintomas. Geralmente é uma doença autoimune ou genética, que gera sono, perda de peso, fome excessiva, sede, visão embaçada e formigamento nas pernas e nos pés.
É muito comum que a doença se manifeste em crianças e adolescentes e requeira atenção ao longo da vida toda.
No caso de diabetes tipo 1 não há cura, mas existe o controle que precisa ser feito, monitorando os níveis de glicose no sangue.
Diabetes tipo 2
A diabetes tipo 2 é a forma mais comum de diabetes. Neste caso, o corpo ainda produz insulina, mas não a utiliza de maneira eficaz ou não produz o suficiente para manter os níveis de glicose normais.
Geralmente, está associada a fatores de risco como obesidade, estilo de vida sedentário e predisposição genética.
A incidência da doença vem crescendo no país ao longo dos últimos anos e poderia ser evitada com boa alimentação e a prática regular de atividade física.
Tendo em vista que, os cuidados diários com a própria saúde e uma alimentação saudável são cuidados essenciais para prevenir doenças metabólicas como o caso da diabetes tipo 2.
Nesse caso, é comum que a doença se manifeste após os 40 anos, por causa do somatório de má alimentação e estilo de vida sedentário ao longo dos anos.
É muito comum que no tipo 2 seja uma doença silenciosa, no entanto, é possível observar a presença de sintomas como sede em excesso, aumento da urina, manchas escurecidas nas dobras como pescoço e axilas, visão embaçada, redução de peso e cansaço.
Enfermeiros: aliados na prevenção e diagnóstico
Os profissionais de enfermagem promovem a promoção de saúde orientando seus pacientes a ter bons hábitos no cotidiano, visando combater a diabetes.
No caso de diabetes tipo 2, é possível e importante fazer o trabalho de conscientização para que as pessoas mudem o próprio estilo de vida com o intuito de controlar o quadro. Assim como, é possível fazer uma abordagem preventiva, orientando as pessoas sobre os cuidados para evitar que a doença seja parte de suas rotinas no futuro.
E no caso da diabetes tipo 1, é importante conversar com pais e responsáveis para que tenham atenção em seus filhos e eventuais sintomas apresentados no dia a dia.
Afinal, a observação é a melhor maneira de levantar dúvidas, para que a doença possa ser precocemente identificada e tratada caso os exames mostrem alterações.
Orientar os pacientes, esclarecer dúvidas, auxiliar no diagnóstico e trazer informações de qualidade são cuidados que as equipes de enfermagem podem prestar. Contribuindo para que os pacientes tenham melhores condições de tratamento, seja para casos de diabetes tipo 1 ou 2.
Monitoramento regular dos níveis de glicose no sangue
Um aspecto relevante de observar é que diabetes é uma doença ainda sem cura. Seja do tipo 1 ou do tipo 2. Portanto, os pacientes devem ter o cuidado de procurar mecanismos de controle da doença, como o uso de medicamentos ou insulina conforme orientação médica.
Além disso, é possível adotar a prática regular de atividade física para contribuir para a regulação do organismo. No mais, uma alimentação balanceada prescrita por nutricionista é fundamental para a qualidade de vida e esclarecimento de dúvidas.
Afinal, o que o paciente come faz toda a diferença para o seu quadro. Portanto, é um trabalho multidisciplinar para que o paciente não cometa erros no dia a dia que possam prejudicar o controle da doença.
A equipe de enfermagem contribui com as orientações sobre o monitoramento regular dos níveis de glicose. Aspecto que faz toda a diferença para que o paciente possa ter qualidade de vida.
O controle da glicose contribui para que nenhum órgão seja sobrecarregado por alterações causadas pela diabetes.
Os pacientes devem ter consciência de que a alteração de glicose pode desencadear insuficiência renal e uma série de complicações. Portanto, o tratamento sempre deve ser feito conforme a orientação médica e o quadro deve ser acompanhado de perto pela equipe responsável.
Dessa forma, é possível ter um cotidiano de bem-estar e com qualidade de vida, evitando que a doença se torne responsável por desregular o funcionamento de vários órgãos. E a intervenção da equipe de enfermagem é crucial justamente por atuar na prevenção e informação de qualidade junto aos grupos de risco.
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